domingo, abril 30, 2006

Ide ver, ide

Larguem o que estão a fazer. Já! Corram ao clube de video mais próximo. Aluguem o Elizabethtown e encham-se de vida.
Então? Vamos embora, tá a sair de casa!

NG

sábado, abril 22, 2006

Out of office

Prezados(as) visitantes:
informo que até dia 26 não postarei neste Vosso modesto mas mui digno blog. Quaisquer comentários urgentes, queiram recorrer a este repositório, cuja autora nos vais ceder um espacinho da sua bela casa.

NG

quinta-feira, abril 20, 2006

Deportação portuguesa no Canadá

Viajem até esta página, façam scroll até ao sumário da emissão de 11 de Abril e vejam o sketch chamado "Deportation". O mote é "Making Canada a less skilled country to live in".

Descoberto via Adufe.

NG

Passatempo [ai-dia]: Resultados

Ninguém acertou no nome do autor destas fabulosas frases. A Rita não esteve muito longe, quando adiantou o nome do Jaime Pacheco. Mas deste, apenas recordo a frase "Sou um adepto invertebrado do Vitória de Guimarães".

O verdadeiro autor daquelas pérolas é nem mais nem menos do que Jorge Jesus, o Cruyff português. E se não fossem os desmacha prazeres dos revisores dos jornais, teríamos uma lista de frases ainda mais rica.




NG

terça-feira, abril 18, 2006

O caso Quim

Quim é o novo caso do futebol português. O sacripantas do holandês não o convocou para o último jogo, o que é verdadeiramente escandaloso. Este escandalo, inclusive, já extravasou o universo benfiquista: Ricardo demonstrou publicamente solidariedade para com o seu companheiro de selecção, à semelhança do que terá feito (embora não me lembre quando) a propósito de Vitor Baia não ser convocado para a selecção.
O que Koeman tem que perceber é que lá pelo Quim ser o pior dos três guarda-redes do Benfica, isso não é razão para não o convocar. O que interessa é que o Quim é o mais porreiro deles todos.

Este holandês tem muito a aprender com o Scolari.

NG

segunda-feira, abril 17, 2006

Ide ver, ide

O melhor comediante português vai estar no Teatro da Trindade, nos próximos dias 22 e 29 de Abril. Estou a falar do Pedro Tochas, o único verdadeiro stand-up comedian português. Vi-o, na passada sexta-feira, pela quarta vez. Foram 3 horas de gargalhadas (sim, 3 horas, que ele não faz as coisas por menos). Mais do que entretenimento, os espectáculos do Tochas são uma experiência. Não faltem. Garanto-vos que nunca viram nada assim.

Podem comprar os bilhetes na ticketline ou no Teatro da Trindade.

NG

quinta-feira, abril 13, 2006

Isto só neste país (5)

"Um tribunal militar britânico condenou um médico da Força Aérea (FA) a oito meses de prisão e a ser expuldo das forças armadas por se ter recusado a partir para Bassorah integrado no contingente do Reino Unido no Iraque, avança a televisão pública britânica BBC. "

"O primeiro-ministro australiano John Howard desmentiu hoje perante a comissão de inquérito australiana sobre o programa da ONU para o Iraque, petróleo por alimentos, ter conhecimento de um sistema de pagamento de gratificações ao ex- presidente iraquiano Saddam Hussein.
Numa declaração escrita enviada à comissão, antes do seu testemunho, o dirigente conservador afirmou nunca ter visto os 21 telegramas diplomáticos que foram transmitidos aos seus serviços para os advertir da possibilidade de corrupção. "


"Menos de 48 horas após o final das legislativas italianas, cinco urnas contendo centenas de boletins de voto válidos foram hoje encontradas abandonadas em frente a uma assembleia de voto do bairro de Tuscolana, em Roma, anunciaram responsáveis locais. "

"O antigo vice presidente sul-africano, Jacob Zuma, está a lançar a confusão no país, ao defender que um duche depois das relações sexuais reduz os riscos de SIDA."

"O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, fez 677 voos nos aviões da rainha Isabel II desde que chegou ao poder, em 1997, quer para visitas oficiais quer para férias em família, segundo números hoje publicados pela imprensa britânica.
Segundo este jornal, Blair gastou mesmo 130.000 libras (cerca de 190.000 euros) dos contribuintes para férias em família, nomeadamente no Egipto, França e Itália e para assistir aos Jogos Olímpicos de Atenas."


NG

quarta-feira, abril 12, 2006

Menos ais

A inclusão da palavra "paneleiro" no "Menos Ais" da Galp versão 2006, suscitou várias reclamações, incluindo uma da Sara Martinho, que dirigiu à empresa responsável pela companha, a BBDO. Pedro Bidarra, Vice-Presidente da Empresa, respondeu assim:
"Paneleiro, puta, cabrão, filho da puta, caixa d’óculos, sapatona, vaca, cabra, betinho, galdéria, anormal, idiota, atrasado mental, chato, puta de merda e cabrão do caralho são insultos. Apenas insultos. Insultos que ofendem apenas (quando ofendem) a quem são dirigidos. No caso da letra a quem , no abstrato “se corta a dar o litro”. Para mim a liberdade de expressão não tem excepções".
A maior parte do texto nem merece comentários. Vou, por isso, debruçar-me apenas sobre o final: a liberdade de expressão não tem excepções. Concordo em absoluto com isso. Mas para o cidadão Pedro Bidarra. Porque quando falamos do profissional Pedro Bidarra há excepções muito claras: os interesses do seu Cliente, e, em ultima análise, da sua empresa.
Neste caso, os interesses da Galp foram bem defendidos? Não me parece. Uma campanha que queria retomar o entusiasmo pelo selecção e recuperar as bandeiras nas janelas, e que acaba por ser abafada com contestações, não é a minha ideia de sucesso. E esta resposta, satisfaz quem se sentiu melindrado? Estancou as contestações? Longe disso, como será fácil de adivinhar.

Da próxima vez, sugiro menos ais e mais profissionalismo.

NG

terça-feira, abril 11, 2006

Passatempo [ai-dia]

Qual o nome do treinador de futebol que proferiu as seguintes frases:

"A melhor forma de fugir ao trânsito da ponte 25 de Abril é pelo arqueduto Eduardo Pacheco".
"Queria dedicar a vitória aos motocars da Amadora".
"Isso dos estrangeiros não é um problema. Nós já estamos a tratar do processo de neutralização dos jogadores".
"Não respondo a essa pergunta, porque isso é um assunto do forno interno do clube".
Vamos jogar na Taça Intertotas".
"Vaiam à bola, pá!".
"Vocês os quatro formem aí um triângulo".
"Querem fazer do rapaz o bode respiratório".

Respostas na caixa de comentários sff. O(a)/(s) vencedor(a)/(es)/(as), terá(ão) direito a post elogioso.

NG

Contratação

Antes tarde do que nunca: contratámos o JC, um estreante (que nós saibamos) na blogosfera. Foi pai recentemente, o que, aliás, começa quase a ser obrigatório no [ai-dia]: primeiro o Gaguinho, depois eu, depois o Gabi, agora o JC e o Ziemssen, qualquer dia, também arranja descendentes (isto desde que a sua vida sexual seja mais intensa do que a presença neste blog).

Bem vindo, JC. E beijos à tua gaja e à tua gajinha.

NG

segunda-feira, abril 10, 2006

Isto só neste país (4)

Isto só neste país (3)

Isto só neste país (2)

Isto só neste país (1)

domingo, abril 09, 2006

Por uma vez, o Benfica que se lixe

Um gajo e a sua gaja decidem reservar um quartito no Hotel da Penha Longa. Passam uma tarde soalheira à beira da piscina, com uma vista fantástica, seguida do belo do jacuzi e do banho turco. Mais tarde, depois do belo do banho de imersão com óleos aromáticos, vão comer o belo do buffet do Midori. A manhã de domingo começa com um pequeno almoço com laivos de perfeição (os bolos, meus amigos, os bolos). Minutos depois, a bela da massagem holistica, seguida da bela da sauna e do belo do duche (alcunhado de "rain forest"), tudo isto no Six Senses SPA.

Meio sábado e meio domingo de absoluto deleite, que só um serviço absolutamente perfeito, enquadrado pela simpatia inexcedível de todos os colaboradores do Hotel, Restaurante e SPA, poderia proporcionar. E lá um gajo e a sua gaja rumaram novamente a sua casa, com menos 10 anos, e um sorriso parvo no rosto.

NG

sábado, abril 08, 2006

Há um ano

Há um ano escrevi isto. E reforço. Mesmo em tempos muito dificeis, a vida salta, e mostra-nos encantos. Grab that. Parabéns Pim Pim, JC e Gaguinho.

NG

sexta-feira, abril 07, 2006

Ide ler, ide

"Quando um partido comunista tece elogios à nossa Lei Fundamental, temos motivos para nos preocuparmos, não para comemorar" por André Abrantes Amaral.

"Assumir responsabilidades perante uma vida que nem sempre é fácil, não é certamente fácil: exige maturidade e portanto obriga o indivíduo a crescer, por vezes depressa demais. Contudo, é a única maneira de depender de si próprio e ser capaz de merecer as recompensas que a vida também reserva. A alternativa é uma vida sem responsabilidades ou preocupações, mas igualmente sem liberdade ou perspectivas, e a isso chama-se servidão" por AA.

"Proibição de fumar em recintos públicos fechados? Sim. Proibição de fumar na rua, nas praias, nos parques, etc? Não. Proibição de fumar em espaços fechados privados? Fica ao critério de cada um. O resto é espernear." por Vasco.

NG

Quem sai aos seus

Hoje a minha filha presenteou-me com uma birra monumental. Motivo: o pai tirou-lhe uma caneta da mão. E apesar de lhe ter oferecido em troca um belo lápis de côr, a rapariga continuou a sentir-se injustiçada. E gritou, chorou, pontapeou a cadeira (a sério), e gritou e continuou a chorar, numa exibição digna da míuda do Exorcista, embora sem blasfémias e rotações de cabeça de 360º. Bom, lá fui dizendo umas coisas parvas, que nunca pensei dizer, tipo "Estás a ser feia" e "O pai zanga-se contigo", o que teve tanto efeito como a entrada do Marcel no jogo de quarta-feira. Já não me lembro bem como, mas a miuda acabou por se calar. Por pouco tempo, contudo. No banho, lá voltaram as cenas à Exorcista, o que me fez ter pena, pela primeira vez, de não ter um crucifixo e àgua benta em casa. Cansada da gritaria e do banho, lá a consegui convencer a dar-me um beijo, em jeito de pedido de desculpa. Julgava eu o caso ultrapassado. Mas não. Não quis que eu a sentasse na cadeira, empurrando-me e apontando-me a porta da cozinha, enquanto soltava uns "Xai". A minha mulher lá a sentou e ela, estranhamente, aceitou que eu lhe desse de comer. Só que o raio da míuda nunca olhou para mim enquanto eu lhe depositava a colher na boca. Ou seja, para ela, eu fiz algo de grave e, por isso, não mereci o seu perdão.
Lembrei-me de uma cena, recordada amíude pelo meu pai, onde eu, pouco mais velho que a minha filha, mandei uma coisa qualquer para o chão da cozinha. O meu pai mandou-me apanhar, eu recusei, e ele não me deixou sair da cozinha enquanto eu não apanhasse a dita coisa. Não apanhei. Acho que chegou a apagar a luz, deixando-me às escuras. Não reclamei e não apanhei. E lá fui para a cama sem apanhar a tal coisa.

Já não bastava a míuda ter o meu focinho? Também tinha que ter o meu feitio?

NG

quinta-feira, abril 06, 2006

Furor Jornalístico

Rubens Carvalho, que me lembro de ter sido candidato à Camara Municipal de Lisboa mas que se apresenta como jornalista, apresenta um escrito no DN de hoje, que merece reflexão.

Ele começa por explicar que a vida em sociedade "faz-se também de um sem-número de códigos, referências, ideias feitas que, mesmo sem explicitação imediata, acabam a constituir uma plataforma comum de entendimento, de orientação."
Confesso que a forma como Rubens apresenta as suas ideias acaba a constituir alguma confusão na minha cabeça. Mas continuemos a análise, que agora passa por defender, numa relação comercial, a fiabilidade de um contacto com uma empresa vs um qualquer particular:
"A empresa tem sede, número de telefone, se eu precisar de contactar com ela sei onde está, como lá chegar, encontrarei alguém com quem falar." Fico feliz por Rubens ser um homem de sorte, dado que encontrou sempre alguém com quem falar numa empresa! Eu às vezes nem encontro alguém com quem falar em minha casa.
O raciocinio de Rubens, embora ainda brilhante, segue agora por um caminho estranho, sabendo-se da sua grande costela comunista: "(...)partirei do princípio de que uma empresa grande tenderá a ser mais fiável porque, inteiramente identificada que está, também tem mais a perder se se furtar aos seus compromissos." Uma empresa grande tende a ser mais fiável, Rubens? Deixámos de ler o Avante!, não foi? Confesse lá que até leu uns editoriaizitos do José Manuel Fernandes. Mas não. Afinal precipitei-me. Rubens afirma logo de seguida que "O essencial de tudo isto é-me proporcionado pela legislação emanada do Estado, que impõe regras, normas, coloca exigências e condições(...)". Ou seja, as tais empresa grandes tendem a ser mais fiáveis porque o Estado assim o legisla. Não fora a legislação do Estado e as tais empresas grandes seriam tão fiáveis como um motor de um Fiat Uno de 82, comprado no passado sábado num "stander" de usados no Algueirão. Mas Rubens guarda o melhor para o fim: "O furor liberal de desmantelamento do Estado que caracteriza o Governo Sócrates quer proporcionar, por exemplo, a constituição de uma empresa em 20 minutos (!)." O ponto de exclamação é do Rubens, não é meu. E expressa bem a indignação pelo furor liberal de Sócrates, que desmantela o estado, com medidas tão absurdas como constituir rapidamente uma empresa. Sim, porque essa medida "(...)é pura e simplesmente um ataque a padrões que balizam e dão segurança ao quotidiano dos mais desprotegidos.". Não podia estar mais de acordo, Rubens. Proponho até, para segurança dos mais desprotegidos, que as empresa passem a ser obrigadas a colocar um cartaz, junto ao do horário de funcionamento, onde é indicado quanto tempo é que demorou o seu processo de constituição. Empresa com um processo de constituição inferior a uns bons mesitos, a esmagadoria maioria dos quais devido à documentação estar estacionada numa secrretária de um rigoroso e eficiente funcionário público, não merece qualquer credibilidade.

NG
Jornalista

quarta-feira, abril 05, 2006

Obrigado rapazes!

Obrigado rapazes pelos belos momentos. Parabéns pelo esforço e dedicação.
Champions League: até para o ano.

NG

E a Liga Betadine?

Ando tão distraído com esta coisa da Champions, que não tenho ligado nenhuma à Liga doméstica. Para colmatar a falha, aqui vão as minhas previsões de pontuação dos 3 grandes, jornada a jornada, até ao final:










NG

A banca e os impostos

O naked sniper, num comentário ao post A banca social, referiu que a "questão" da banca passa mais pelos seus benefícios fiscais, do que pelos seus lucros.

Para as empresas, os impostos são um custo como outro qualquer, no sentido em que diminuem o valor dos seus resultados líquidos e, consequentemente, o valor dos dividendos. Nesse sentido, os gestores das empresas têm a obrigação, digo bem, obrigação, de procurarem as formas legais que lhe permitam pagar o menor valor de impostos possível, maximizando os seus lucros distribuíveis. Por outro lado, não são só os bancos que obtêm regimes fiscais mais favoráveis. O próprio primeiro-ministro já reconheceu, que todos os grandes investimentos anunciados recentemente foram sujeitos a negociação com o Estado. Isto revela, de forma clara, que (também) em termos fiscais, Portugal não é competitivo. Daí que o problema não esteja no nível supostamente baixo pago pela banca, mas sim no nível elevado pago pela generalidade das empresas. A banca faz bem o seu trabalho, potenciando os lucros a distribuir pelos seus accionistas. Já o Estado faz mal o seu, inibindo o investimento, o crescimento económico e a criação de emprego.

NG

Lucros: uma questão de sobrevivência

João Miranda, neste post, relaciona os lucros da banca com a sua capacidade de financiar os agentes económicos (empresas e consumidores). É um aspecto importante da questão, mas, quanto a mim, não o essencial.
A maioria das pessoas e empresas que investem na banca, seja directamente, através da aquisição de acções, seja indirectamente, através da subscrição de fundos de investimento ou fundos de pensões, procura apenas um retorno financeiro. E quando investem na banca, fazem-no em detrimento quer de outros produtos (depósitos bancários e seguros de poupança, por exemplo), quer de outras empresas ou sectores de actividade.
Caso a banca não apresente um elevado nível de lucros, e não pague dividendos de valor igualmente elevado, defrauda as expectativas dos seus investidores. Estes, por isso, não só não se sentirão motivados para acompanhar eventuais aumentos de capital – inibindo a capacidade de crescimento da banca – como procurarão alternativas mais rentáveis, desinvestindo. O desinvestimento tem como consequência imediata a desvalorização da cotação das acções, tornando os bancos vulneráveis a aquisições hostis.

Em resumo: os lucros "escandalosos" da banca, são, pura e simplesmente, uma questão de sobrevivência.

NG

terça-feira, abril 04, 2006

A Banca Social

Os lucros escandalosos da banca em Portugal são mesmo, mesmo, escandalosos. A banca explora-nos através da cobrança de comissões pelos serviços que presta (um absurdo, onde é já se viu uma empresa cobrar pelos serviços que presta?), e da cobrança de juros referentes aos empréstimos que concedem (um escândalo, ainda para mais com spreads superiores a zero!).
É tempo de os banqueiros deixarem de explorar o povo português, passando a prestar todos os serviços gratuitamente, e a praticar spread zero nos financiamentos. Assim, os lucros acabavam e toda a gente ficaria feliz. Toda? Bom, nem toda. Os accionistas não ficariam muito satisfeitos perante o cenário de retorno nulo do seu investimento. Se bem que no caso dos grandes accionistas, os detentores do grande capital, isto até seria um acto de justiça, temos, contudo, que pensar nos pequenos accionistas, que, enganados também aqui pela banca, investiram nessas acções grande parte das suas parcas economias.
Mas esta situação também se resolve facilmente, bastando ao Estado assumir a compra de todas as acções. E com a banca na posse do Estado, seria criada a Banca Social, que muito mais e melhor poderia fazer: financiamentos sem juros para investimentos de índole social (como habitação social, piscinas, estádios de futebol, fundações de prevenção da peste negra, entre outros), admissão de jovens licenciados no desemprego (dando prioridade aos cursos com menor índice de empregabilidade, como Literatura, Sociologia, História, Canto Gregoriano, etc.), entre outras fantásticas iniciativas, que a habitual inteligência criativa dos funcionários públicos faria nascer.
Eventualmente, a Banca Social, poderá, passado um tempo, apresentar uns prejuízos ligeiros. Mas a Banca Social não estará obcecada com deficites, pelo que com um ligeiro aumento de impostos (mas mesmo muito ligeiro, tipo passar o IVA para 23%), a nova Banca Social poderá prosseguir o seu caminho. É natural que os impostos, apesar de subirem muito ligeiramente, possam causar uma quebra, também ela muito, muito ligeira, no rendimento disponível dos portugueses. Mas com a Banca Social, rapidamente serão criadas linhas de financiamento, obviamente sem juros, para suprir as necessidades dos portugueses desfavorecidos (que, para comprovarem a sua condição de forma rápida e moderna, terão que, obrigatoriamente, enviar os modelos 377, 590-A e o anexo R do impresso nº 1778/2007, da INCM, através da Internet, ligação ADSL SAPO ou Netcabo).
Com a Banca Social, teríamos um povo mais feliz, uma banca verdadeiramente ao serviço da população, e, como bónus, manteríamos os centros de decisão deste sector altamente estratégico em mãos nacionais.

Perante esta evidência, é difícil de perceber as opiniões de algumas alminhas. Devem ser, como é que se diz, neo-liberais, é isso.

NG

segunda-feira, abril 03, 2006

2-2

Falhei completamente o meu prognóstico da primeira-mão. Apostei no 2-0 e saiu um 0-0. A culpa não foi minha, como é óbvio, mas sim do Koeman, que não soube implementar a defesa em camadas. Naturalmente que vou rever o meu primeiro prognóstico para a segunda-mão (1-0), passando agora para 2-2.
Vamos jogar com Moreto-Rocha-Luisão-Andersson-Leo-Petit-Beto-Fernandes-Geovanni-Micoli-Simão, e o Barcelona vai jogar com os gajos que quiser. Pouco me importa.
Quanto ao decorrer do jogo, o Barcelona só vai ter três oportunidades de golo e aproveita duas (uma delas mesmo no final do jogo). E porquê só três oportunidades? Porque o Moreto não vai dar abébias com os pés, nem vai arriscar agarrar bolas que pareçam atrasadas (menos quatro oportunidades); o Van Bommel não vai ser esquecido (menos uma) e o Rocha vai acompanhar o Ronaldinho quando este se deslocar para o meio (menos duas).
O Simão abre o marcador (livre directo após falta sobre Micoli) e o Geovani marca o segundo, completamente isolado (nesta altura, cerca dos 25 minutos da segunda parte, o Barcelona está todo ao ataque, com, o resultado em 1-1).
E assim se escreverá mais uma bela página da história do Glorioso.

NG

Apelo

Eu até gosto que me perguntem pela minha filha. Quando se trata de desconhecidos ou quase desconhecidos, não é que goste, mas não me importo grandemente.
Agora, não me perguntem pela "filhota". "Filhota" faz-me eriçar os pêlos todos, o que, dado que tenho muitos, me provoca um grande mal estar.

Obrigado.

NG