sexta-feira, março 31, 2006

Oh Gabi

o Restelo alguma vez encheu? Convenções da IURD não contam. (vamos - nós, os do Benfica - lá ganhar 3 a 1).

NG

quarta-feira, março 29, 2006

Frases feitas

“O futebol é isto mesmo” é talvez a frase mais feita das frases feitas do futebol. É uma frase que parece não explicar nada, mas explica tudo. A propósito do jogo de ontem, que mereceu uma excelente análise do Gabi, como explicar que o Barcelona tenha saído da Luz sem um golito? “O futebol é isto mesmo”, lá está. Fosse em qualquer desporto colectivo onde a estatística seja relevante – o Basket, por exemplo – e o Benfica teria a porta para as meias-finais fechada a cadeado. Mas como é futebol, a porta, embora fechada, está apenas no trinco. E lá temos mais uma semana para confiar que uma mão qualquer a vai abrir.

Outra frase feita, popularizada por Gabriel Alves (o da RTP, não o nosso do [ai-dia]), também se aplica ao jogo de ontem: “Em alta competição não se podem falhar golos destes”. E o Barcelona fartou-se de falhar “golos destes” e merece pagar por isso, assim os nossos rapazes possam repetir a segunda parte da 1ª mão em todo o jogo da 2ª.

Por último: o Barcelona apresentou ontem o conjunto de melhores jogadores que já tinha visto ao vivo. Mas não foi a melhor equipa que já vi. O Liverpool de Rush, Dalglish, Souness e companhia, não falharia golos daqueles. Nem o Milan de Baresi, Gullit e Van Basten. Mas ainda bem que assim foi. Vi excelentes jogadores de futebol, vi o Ronaldinho (que não é excelente, é outra coisa qualquer bastante mais valorada), e ainda mantenho esperanças de qualificação. É por isso que “O futebol é o ópio do povo”.

NG

segunda-feira, março 27, 2006

007 Licence to die?

Pierce Brosnan foi quase o melhor James Bond de sempre, não fora o escocês de voz cavernosa e pronúncia cerrada, Sean Connery de seu nome.
Mas ambos personificaram um Bond ao mesmo tempo desumano, que não olha a meios (leia-se mortos) para atingir os seus fins, e inumano, sobrevivendo miraculosamente a todos os perigos e ameaças, enquanto conquista todas as mulheres que lhe aparecem à frente. E tudo isto sem um único cabelo desalinhado, ou uma ruga nos seus fatos.
É este Bond que we all know and love.
O novo Bond, para além de ter pinta de trolha – não que haja algo de mal com ser trolha, mas estamos a falar do Bond, for Christ's sake! – promete, ou melhor ameaça, que o “próximo James Bond será «humano e falível»”.
“Humano”? “Falível”? Humano e falível sou eu, bacano! Por este andar, qualquer dia ainda fazem um western com cowboys gays...

NG

sexta-feira, março 24, 2006

As lacunas de Paris

Pois é cunhada-mais-nova, Paris tem muita gente fedorenta, mas gatos só mesmo na nossa terrinha.

NG

quinta-feira, março 23, 2006

França: o último país soviético (2)

Imaginemos que só em 2006 a Philips e a Sony tinham decidido avançar com a comercialização dos CD audio e respectivos leitores.
Em França, essas empresas só entrariam se os tais CD pudessem ser lidos por gira-discos e gravadores de cassetes.
Porquê? Porque, segundo o Ministro da Cultura francês «alguém que compre uma música tem de poder ouvi-la independentemente do leitor ou do software» que detém. Mais, um formato como o do CD «não respeita os interesses do consumidor, nem do seu criador. Apenas beneficia a empresa e nós estamos cá para defender os nossos consumidores e os nossos cidadãos».

Perestroika precisa-se, volto a repetir. Do lado de cá do muro, volto a repetir.

NG

França: o último país soviético (1)

“França é o último país soviético da Europa. Tem um espartilho legal que incomoda qualquer esloveno ou eslovaco”, diz o empresário (Vasco Pessanha, Presidente da Inapa), referindo-se aos constrangimentos da legislação laboral.

França poderá forçar a Apple a compatibilizar formato das músicas.

Ainda há quem se espante com o baixo nível de investimento em I&D na Europa, quando comparado com os EUA? Com situações como as descritas, qual o estímulo para investir na Europa?

Precisamos de uma nova Perestroika. Mas, desta vez, do lado de cá do muro.

NG

quarta-feira, março 22, 2006

O desemprego (1)

"It is a capital mistake to theorize before one has data. Insensibly one begins to twist facts to suit theories, instead of theories to suit facts" by Sir Arthur Conan Doyle

A discussão sobre o desemprego, um por pouco por toda a Europa, mas principalmente em Portugal, está inquinada. O desemprego é discutido como uma questão ideológica, com os inevitáveis bloqueios doutrinários inerentes a qualquer ideologia, o que dificulta uma análise objectiva e pragmática da realidade.
Por isso, o primeiro passo para encontrar soluções para o desemprego, é uma discussão assente na análise de factos e não de teorias. Para que se possam tomar medidas adaptadas aos factos, e não medidas que tentam adaptar os factos às teorias. Foi o que Keynes fez. Com sucesso.

NG

p.s. a propósito de Keynes, aconselho a leitura da série John Keynes no Mão Invisível, começando por este post.

terça-feira, março 21, 2006

A política de betão tem seguidores ou Para quando uma auto-estrada para Cova da Moura?

O primeiro-ministro acentuou que o investimento em auto-estradas tem um triplo valor acrescentado, que «passa pela segurança, poupando vidas, pela qualidade de vida e pelo conforto e pela dinamização económica das regiões».

Para quando uma auto-estrada para Cova da Moura? Haverá população que mais necessite do triplo valor acrescentado de uma auto-estrada? Precisam de segurança, ah pois precisam, que aquilo é tiroteio de meia-noite; Precisam de qualidade de vida, ah pois precisam; e precisam de dinamizar a economia daquele local (ou melhor, diversificar... acho que certo tipo de negócios já são muito dinâmicos).


NG

(actualizado)

Proposta de novo slogan para a esquerda

"Abaixo o trabalho precário, viva o desemprego permanente!".

Aviso desde já os dirigentes do PCP e do BE que não cobrarei quaisquer direitos de autor pela utilização deste slogan. Os putos em França (em francês "putain") que se andam a manifestar contra a CPE, também o podem utilizar livremente. É um slogan que descontrai, principalmente entre a queima de um carro e o apedrejamento de uma montra.

NG

p.s. sobre a questão do (des)emprego, ide ler 13 medidas para acabar com o desemprego, do João Miranda.

sexta-feira, março 17, 2006

Ganda Tochas!

quinta-feira, março 16, 2006

Onde há vontade não logra a razão

Mil nove e oitenta e cinco, lá pró mês de Outubro: Portugal ganhava a Malta por 3-2, com uma exibição mais fraquinha do que um idoso comatoso. Para se apurar para o Mundial do ano seguinte, Portugal teria de ganhar à então RFA em solo alemão, e, ao mesmo tempo, a então Checoslovaquia teria que ganhar à então Suécia (que por acaso ainda é Suécia). A Checoslovaquia já não tinha hipóteses de se apurar, pelo que à partida teria pouca motivação para levar de vencida os altos e louros. Já a RFA tinha Shumacher, os manos Foerster, o Briegel, o Voeller, o grande Karl-Heinz Rummenigge, mais uma data de rapaziada muitissimo habilitada fisica e tecnicamente para a prática do futebol. Eram tempos em que a frase "Futebol é um jogo inventado por ingleses e que os alemães ganham sempre" fazia todo o sentido. Para piorar a situação, a RFA nunca, nunca, repito, tinha perdido um jogo em casa em apuramentos para Mundiais. Perante este cenário, os portugueses andavam já a escolher a equipa estrangeira que iriam apoiar no Mundial, tal como tinham feito nos 20 anos anteriores. Foi então que o Bom Gigante soltou o famoso "Deixem-me sonhar", e foi massacrado com todo o tipo de comentários, entre o indignado e o jucoso.
Nesse belo dia, penso que também no mês de Outubro, Checos e Suecos jogaram à tarde, e a Suecia, para piorar ainda mais o clima, marcou primeiro. Mas os altos e louros acabaram por levar dois golos dos Checos, que tiveram um ataque de brio. Primeira parte do sonho cumprido. À noite, RFA-Portugal, em Estugarda: os alemães com toda a sua artilharia pesada; a malta num inovador 1-8-1-0, com o malogrado José António na sua primeira e única internacionalização a líbero, Frederico e Venâncio (já com 352 operações ao joelho em cima) à sua frente, dois laterais direitos (João Pinto e Veloso), dois laterais esquerdos (Inácio e Mário Jorge), Pacheco e Carlos Manuel no meio, e lá à frente (mesmo assim um bocadinho antes da linha de meio-campo), Gomes. E o Galrinho na baliza.
E ganhámos aquilo. Com o Carlos Manuel com mais doping do que todo o pelotão do Tour, é certo, mas ganhámos aquilo. E porque é que conseguimos ganhar a uma das equipas mais poderosas de todo o sempre, com um onze mal amanhadito e frágil como o nosso? Porque os rapazes estavam com vontade de ganhar. E debitaram naqueles 90 minutinhos suor suficiente para encher o Alqueva; e quando se debita muito suor, o ar fica rançoso, e cria-se o ranço suficiente para que as bolas que vão entrar desviem um bocadinho e batam nos postes.

Concluindo: a razão, a lógica, o 2+2=4, essas merdas todas, podem ser arrazadas se o lado desfavorecido tiver uma vontade indomável de vencer. É essa vontade que faz com que os Betos desta vida, cujos pezinhos foram feitos para dar pontapés em pedras e não em objectos esféricos e almofadados, até consigam ser profissionais da bola e marcar golos ao Manchester.

Assim seja o meu Benfica contra o Barcelona. E porque acredito que assim vai ser, mantenho o meu prognóstico: ganhamos 2 a zero em casa e perdemos 1 a zero fora. E mai nada.
Ah, e que o voo da nossa Águia Vitória ilumine o caminho dos nossos rapazes, e que os leve às meias-finais (para já).

NG

adenda1: e isto nem o cabrão do maradona poderá refutar (you ask for it, you got it)
adenda2: enquadramento da adenda1 :"Porque é que ninguém se dá ao trabalho de me insultar?", maradona, algures em Março de 2006.
adenda3: vá lá rapaziada, um insultozito, ainda mais a quem o pede, não custa nada. Nem que seja um "sacanita" ou um "coninhas". Qualquer coisinha, vá.

Taça de Portugal

O Benfica foi ontem derrotado pela equipa de andebol do Vitória de Guimarães.

NG

quarta-feira, março 15, 2006

Ainda a propósito das Competições Europeias

Mas mais ainda a propósito do Mundial de Futebol 2006, está a SportTV a transmitir um programa com imagens de outros tempos e antevisões. Os ídolos de outros Mundiais e as estrelas que vamos poder ver na Alemanha.
Vi eu no dito programa, a locutora apresentar essa grande "legenda" que é o Sr. KrUUf e o Sr. Van BEstan.

terça-feira, março 14, 2006

Como ganhar ao Barcelona

Para ganharmos ao Barcelona, temos que impedir o Ronaldinho, o Eto e o Deco de jogarem alguma coisa, o que se consegue da seguinte forma:

Deco
Com o Deco é muito fácil: basta descobrir um gajo que consiga imitar a caligrafia do Mourinho, vestir-lhe um fatinho, rapar-lhe as patilhas, ensiná-lo a dizer “Sénhôr Nuunu” e sentá-lo no banco, no lugar do Veiga. Depois, é pô-lo a escrever post-it´s e entregá-los ao Deco, com mensagens tipo “O Ronaldinho não te respeita. Não lhe passes a bola” ou “Chuta sempre com o pé esquerdo”, que ele, ao mesmo tempo que olha para a bancada procurando o “Special one”, vai seguir cegamente. A produção dele será semelhante à do Laurent Robert se marcasse bolas paradas com o pé direito, ou seja, nula.

Eto
O Eto, há uns quinze dias, ameaçou abandonar um jogo, porque a claque adversária persistia em ulular sempre que ele tocava na bola. Essa postura é condenada, tanto pela UEFA, como pelo [ai-dia]. Mas ninguém levará a mal se apenas se simular a coisa. Explico: vamos pôr todo o estádio a cantar o “Starway to heaven” dos Led Zepellin, em especial aquela parte em que o Plant entoa “uh, uh, uh” (pausa) “uh, uh, uh, uh, uh”, antes do “and she´s buying a starway to heaven”. O Eto fica danado, e começa a sair do campo. Vai daí, o Luisão agarra o gajo e explica-lhe que a torcida não o está a insultar, mas a incentivar a equipa encarnada a chegar à final da Liga dos Campeões (lá está, a “Stairway to heaven”). O gajo lá volta, mas muito desconfiado, até porque nunca ouviu falar dos Led Zepellin - ele é mais Shakira - o que o desconcentra de tal forma que até perde bolas de cabeça com o Leo.

Ronaldinho
Uma semana antes do jogo, vamos enviar doces portugueses ao gajo, desde o belo do pastel de nata, à queijadinha de Sintra, passando pelo pastel de Tentúgal. Ao mesmo tempo, criamos uma corrente de emails gigantesca, alertando para o perigo da água canalizada de Barcelona. Resultado: o Ronaldinho não trata da higiene oral durante uns dias, e, com o açúcar acumulado dos belos doces tugas naquelas quilométricas dentuças, vai jogar com uma dor de dentes tal que nem consegue driblar o Beto.

Caso os outro 8 se lembrem de jogar alguma coisa que se veja, também há solução: o Nuno Gomes diz ao Puyol que o corte de cabelo dele é pior do que o do Paulo Bento. Obviamente que Puyol responde com uma agressão (quem não o faria perante tamanho insulto?) e eles passam a jogar com 7.

E com isto chegamos aos 2-0. Lá, perdemos 1-0 (preparem o coração, que não vai ser fácil).

NG

p.s. perdoem ao Gabi a previsão derrotista. Lembrem-se que os pastéis são benfiquistas envergonhados, e que, por isso, têm que escrever estas coisas para disfarçar.

segunda-feira, março 13, 2006

Um ano de [ai-dia]

Há mais ou menos um anito, o Gaguinho lembrou-se de criar o [ai-dia] e convidar uma malta iletrada e ordinária(falo por mim) para escrever uns disparates. Foi uma boa ideia. Daqui a um ano cá estaremos. E estaremos melhor. Todos.

NG

Opas Dei

domingo, março 12, 2006

Milosevic morreu

Menos um.

sexta-feira, março 10, 2006

Duelo de Gigantes




Ronaldinho vs Beto: um, com um drible capaz de trocar os olhos aos adversários; outro, com um remate capaz de vazar os olhos aos adversários.

Tá ganho, desde que Koeman utilize a defesa em camadas (eu depois, quando tiver tempo, explico).

NG

quarta-feira, março 08, 2006

Liverpool 0 Benfica 2

E já está. Espero que não me venham chatear pelo errozito mínimo da minha previsão. Quanto aos nossos lads, 5 para todos, que nestas coisas há que dividir o bem pelas aldeias. Só o poste baixou drasticamente de produção na segunda parte.

Quanto aos quartos, só não quero apanhar a Juve. De resto, tá no papo.

NG

Liverpool - Benfica (ao intervalo)

Notas ao intervalo (0 a 5)
Moreto - 3 (aquela saída em falso vale -2)
Alcides - 3
Luisão - 4
Andersson - 5
Léo - 4
Robert - 2
Manuel Fernandes - 5
Beto - 2 (quantos ataques cardíacos por causa daquele "alívio" por cima da nossa barra, hein?)
Simão - 5
Nuno Gomes - 3
Geovanni - 4
Poste direito da baliza do Benfica - 5 e melhor em campo

NG

Liverpool - Benfica 19,45h

A cerca de 15 minutos do jogo, e ainda não identifiquei quem vai marcar os dois golos do Benfica. E porquê? Porque não tive tempo. Nestes dias, não se deveria trabalhar, apresentando-se como justificação "assistência à familia benfiquista".

Épico, épico, é o que este jogo vai ser.

NG

terça-feira, março 07, 2006

Obrigado

O poço

Um grande azar, daqueles que não acontecem em filmes, fê-lo cair no poço. Um poço fundo e escuro. Não gritou, não chamou por ajuda. Deixou-se ficar, no conforto do escuro, do frio e da solidão. Eles, familiares e amigos, chegaram. E chamavam-no. A um estremecimento inicial, seguiu-se uma inércia inabalável: não queria largar o poço. Sentia que só ali podia estar. Os chamamentos continuavam. Eles não desistiam. Irritava-o a insistência. Sentia o seu conforto perturbado, mais ainda com as tentativas de o resgatar, com o lançamento desastrado de cordas e escadas improvisadas. Um dia decidiu falar: pediu que o deixassem em paz; assegurou que estava bem; disse para irem à sua vida. Eles assim não o fizeram. Aumentaram as insistências, redobraram esforços, engrossaram as vozes. Ele aninhava-se no fundo do poço, agora agarrado às suas lágrimas. Sentiu, pela primeira vez, a humidade a morder-lhe a pele. Enterrou as mãos na lama, tirou toda a que pode, procurando um caminho. Nada encontrou. Esgotado, fechou os olhos, e adormeceu ouvindo o que eles diziam. Quando acordou, sentiu um frio impossível. Por entre a escuridão, encontrou a luz que vinha das vozes deles. A luz feriu-lhe os olhos, mas aqueceu-lhe o corpo. E deu-lhe um pouco de força, a suficiente para falar com eles, para pedir ajuda. Que não tardou. Subiu uma longa mas firme escada, limpou a lama do corpo e, sorrindo para eles, abraçou a vida.

NG

segunda-feira, março 06, 2006

Sampaite

Reparei que em alguns posts que publiquei, utilizei amíude a expressão "pá", o que não é normal em mim. Será por o Sampaio se ir embora, pá? Será que vou ter saudades do gajo, pá? Espero bem que não, pá.

NG

domingo, março 05, 2006

Ai pois não que não vou!

Vou ver os oscares, pois! Então se tenho visto todos os anos, inclusive no ano em que o melhor filme foi aquela saloiada sobre o Shakespeare - e que fez a Ms. Martin chorar por causa do avozinho que morreu -, não haveria de ver no ano em que o ganda do Jon Stewart se estreia, pá? Ai pois não que não vou!

mas é um raio duma inconsciência, pá; amanhã, logo pela fresquinha, tenho uma acção de formação, pá; tenho que falar, falar, falar durante quase 3 horas, pá; mas que se lixe: os formandos é malta nova, muita contente pelo primeiro emprego, tão prontos para tudo, inclusive para uma formação de bocejos.

NG

sábado, março 04, 2006

Pedido de desculpa

Às mães dos árbitros auxiliares do Estrela da Amadora-Benfica: as minhas desculpas por as ter visado, indirectamente, nos insultos que proferi há pouco. Não terem levado os vossos filhos a consultas de oftamologia, não é motivo para tanto.

NG

quinta-feira, março 02, 2006

Aos futuros pais

Ainda não decidiram o nome do(a) vosso(a) filho(a)? Não esmoreçam: o [ai-dia], cumprindo a sua obrigação de prestar serviço público, ajuda-os, com sugestões de nomes devidamente autorizados pela Direcção-Geral dos Registos e do Notariado.
Começamos com Abdénago, nome que fará gaguejar qualquer um. Aixa é uma excelente alternativa para meninas, facilitando o dia-a-dia dos pais (“tas aqui tas a Aixar). Se residirem no Grande Porto, aconselhamos Baldemar. Para uma filha dread, temos Dinamene (“como é que te chamas? Dina, man!”). Uma alternativa marota, boa para provocar risos em baptizados, é sem dúvida Nádeja. Para engenheiros químicos, uma boa solução será Ocridalina. Já farmacêuticos, deverão optar por Sadrudine (“para alívio da sua garganta”). Turgo, Ursiciana, Vitiza, Xenócrates e Zardilaque, são alternativas fantásticas, caso queiram que os vossos rebentos fiquem no fundo das salas de aula.

Não têm de quê.

NG

quarta-feira, março 01, 2006

Pesadelo

Por mais estúpido que possa parecer, por vezes dou por mim a imaginar a minha filha (que ainda não tem meses que cheguem a 24) adolescente. E adolescência implica namorados. E namorados implicam regras de exclusão paterna. As minhas, para já, são:

1. Motards;
2. Rubens;
3. Portistas.

O grande pesadelo seria ouvir uma moto lá fora, e a minha filha dizer “Vou com o Ruben ver o Porto”.

Arrepia só de pensar, pá!

NG