terça-feira, janeiro 31, 2006

O abominável César das Neves

segunda-feira, janeiro 30, 2006

"Tu viste-me aquilo?"

Esta foi a pergunta que não pararam de me fazer hoje. E não, não se referiam à neve.

NG

O pior

O pior dos jogos ao sábado - independentemente do resultado - é o domingo. Não chega a segunda, o regresso ao trabalho com os colegas lagartos, ainda tinha que haver um dia inteiro para mensagens "bem dispostas", piadas jucosas, sorrisinhos malandros e mais o raio que os parta. Isto é o pior dos jogos ao sábado: é o domingo.

domingo, janeiro 29, 2006

Portugal irreconhecível

Portugal está irreconhecível: um Presidente que não é de esquerda; neva em Lisboa; o Sporting ganha na Luz. O que mais poderá acontecer?

NG

sábado, janeiro 28, 2006

SMS

Após a derrota com os lagartos, cheguei a duas conclusões:

1. Os meus amigos sportinguistas só me enviam SMS quando o Benfica perde e o Sporting ganha;
2. Os meus amigos sportinguistas raramente me enviam SMS.

NG

Sintoma da depressão do país

Ouvi uma pequena caravana automóvel de sportinguistas a apitar.

NG

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Re: Depois de Calimero e Sandokan...

Caro Sandokan,

Gostei da escolha do Alex P. Keaton: tenho em comum a minorquice, o azul dos olhos e o castanho claro do cabelo. Mas a semelhança acaba aí: a minha barriga é proeminente, tenho um irmão calmeirão, e não uma irmã jeitosa como a Mallory, e não tenho boa opinião sobre a generalidade dos Presidentes Republicanos. Quanto ao “conservadorismo do meu pensamento político”, pensa comigo:

Recorrendo ao dicionário, Conservadorismo é o “sistema ou doutrina dos que se mostram avessos a reformas radicais e pugnam pela conservação das circunstâncias actuais.”. Recorrendo à Wikipédia, acrescento ainda que “os conservadores defendem que cada povo deve viver segundo o modelo mais de acordo com a sua história e tradições específicas”. Ora bem: eu sou ateu, e não gosto particularmente de fado nem de touradas. Por outro lado, entendo que se deve equacionar acabar com políticas que são autênticos tabus na sociedade portuguesa, como a educação universal e gratuita, a tributação de lucros das empresas, e outras coisas igualmente chocantes.
Perante isto, meu caro Tigre da Malásia, pergunto: quem é que tem um pensamento político conservador?

NG

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Alguém tem uma Constituição que me empreste?

Em 21 de Fevereiro de 2005, Vital Moreira escreveu:
"(José Sócrates)O principal responsável pela vitória socialista. Enfrentou com dignidade e sobriedade a vergonhosa campanha suja contra si, promovida e alimentada pelo PSD. Manteve uma linha de seriedade e determinação sem desfalecimento. Resistiu à pressão dos "média" para revelar um "plano B" para a hipótese de não ter maioria absoluta e para anunciar os seus futuros ministros. Depois de ter ganho o PS ganhou o País. Depois de ter deixado marca como ministro, pode ser o primeiro-ministro de que o País precisa."

Já em 23 de Janeiro de 2006, Vital Moreira escreveu:
"Cavaco Silva ganhou com a menor margem de sempre (0,6%), em todas as eleições presidenciais até agora. E ganha com a maior taxa de abstenção registada na primeira eleição de um candidato (só ultrapassada nas reeleições de Soares e de Sampaio, quando o desfecho da eleição não estava em causa). A junção das duas coisas com uma outra quase certa -- a abstenção deve-se sobretudo ao eleitorado de esquerda -- torna claro que a esquerda só pode queixar-se de si mesma. Perdeu por falta de comparência de uma parte dos seus..."

Portanto, ficamos a saber que nas eleições legislativas de 2005 resistir à pressão dos media para revelar qualquer coisa, era uma virtude. E as eleições foram realmente ganhas pelo partido, e respectivo líder, que teve mais votos. Já as eleições presidenciais de 2006, para além de assombradas pela abstenção, não foram ganhas por ninguém (0,6% é uma margem ridícula), mas sim perdidas pela esquerda. Tendo em conta o ramo de Direito a que Vital Moreira mais se dedica, fico a pensar se esta diferença de interpretação não terá base constitucional.

(actualizado)

NG

A oportunidade do CDS (cont.)

A propósito deste tema, aconselho a leitura:

"Marques Mendes: Um sarilho chamado PSD", do André Abrantes Amaral e
"CDS-PP: um sarilho chamado Paulo Portas" do BrainstormZ, ambos no Insurgente.

Relativamente ao post do André, acho que o PSD manterá a actual linha, ou seja, o socialismo light. Mais, acho que manterá o mesmo líder. António Borges seria o único que assumiria o caminho liberal, mas faz gala em referir a sua falta de experiência política e, consequentemente, a sua não candidatura. Manuela Ferreira Leite parece-me estar no mesmo plano ideológico de Marques Mendes. E dificilmente avançará. Resta Marques Mendes, que será um mal menor face ao populismo. Reforço, por isso, a ideia de que o CDS tem uma grande oportunidade de se assumir como alternativa.

NG

terça-feira, janeiro 24, 2006

A oportunidade do CDS

Depois da eleição dos candidatos bandidos nas autárquicas, os dois candidatos Presidenciais que mereceram mais votos foram exactamente aqueles que se afirmaram como apartidários. Os partidos políticos estão, claramente, a perder crédito junto dos eleitores. Julgo que esse crescente descrédito se deve, em muito, à homonogeidade dos discursos partidários, que os diferentes tons já não disfarçam. Os programas de todos os Partidos, mesmo os do PSD e do CDS, estão enclausurados na jaula do Estado Social. As suas ideias, propostas, projectos, não se atrevem a sair daquelas grades.
Os próximos tempos não prometem grandes mudanças: o PC, mesmo com um líder simpático, é o PC. A suavização do discurso de Louçã, aproximando-se da ala esquerda do PS, centrará mais o Bloco, mas não será por isso (felizmente, já agora) que irá ganhar mais peso. No PSD, a ala populista – Menezes e Santana – e os cavaquistas – Ferreira Leite e Borges – não deixarão Marques Mendes descansar. Sócrates vai estar ocupado a governar, o fenómeno Alegre rapidamente cairá no esquecimento, e o PS assumirá a inércia típica de um partido que está no poder. Resta o CDS, que poderá seguir um de dois caminhos:
- continuar a ser um partido cuja única linha programática definida é a defesa da vida, e , de forma avulsa, apresentar propostas populistas que lhe façam render mais uns votos, ou
- liderar a discussão pública sobre a viabilidade do actual modelo social.

O primeiro caminho tem como destino a completa irrelevância. O segundo transformaria o CDS numa verdadeira alternativa. Sugiro ao Dr. Ribeiro Castro que dê uma vista de olhos, pelo menos, no Blasfémias, no Insurgente e no A Arte da Fuga. Encontrará matéria que o ajudará a escolher o melhor caminho. Mas não demore muito: a guerra interna do PSD e a governação à Cavaco do PS consubstanciam uma oportunidade rara.

NG

domingo, janeiro 22, 2006

A política e as mudanças de casa

Na minha anterior freguesia de residência, o Cavaco alcançou 55,44%. Na actual não chegou aos 37%. Eu sabia que havia algo de errado com esta casa...

NG

p.s. independentemente das simpatias de cada um, há algo que é motivo de alegria para toda a gente: depois de 6 meses, acabou-se a porcaria da campanha!

sexta-feira, janeiro 20, 2006

True...True

É - também - disto que se faz a história do socialismo.

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Betandwin

Respondendo ao desafio do Mau Tempo no Canil, aqui vai a minha previsão para domingo (para sexta é 0-3, com um dos golos pelo Marcel):

Cavaco: 56%
Alegre: 18%
Soares: 13%
Jerónimo: 7%
Louçã: 5,5%
Garcia: 0,5%

NG

Quantos?

Quantos filhos de subúrbio foram feitos ao som de Celine Dion?
É assustador pensar nisto, não é?

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Quem nunca viu o Show de Bola não merece o ar que respira

Quartas-feiras.21.30. No canal Viver. Um cenário, como dizer, indizivel. Uns lençóis compõem o fundo. Duas mesas de plástico, eventualmente gamadas de uma esplanada de um café, cobertas de cachecóis de clubes da Liga de Honra, e com umas coisas que parecem uns candeeiros com bolas em cima, completam o quadro. O apresentador, jovem e com um cabelo com um risco a escorregar para o meio, remexe-se na cadeira, também de plástico, e copia o estilo Alves-dos-Santos/Artur Agostinho (efeitos da RTP Memória, com certeza).Fala-se, como da Champions League se tratasse, da Liga de Honra, o que explica - esta malta dá pra ver que não dá ponto sem nó - os ditos cujos dos cachecóis. Mas o auge deste programa, caras amigas e caros amigos, é Carlos Alberto. Quem é Carlos Alberto? Mais do que o Gabriel Alves da Liga de Honra, ele é o Marcelo Rebelo de Sousa do cabo. Com uma técnica de comunicação que aposta na espontaneidade rigorosa (tradução: está sempre a ler um papelinho), ele é a resposta a todos aqueles que se queixam que qualquer cara bonita hoje em dia aparece na televisão. Carlos Alberto, e porque hoje tou virado para ser especialmente simpático, não tem uma cara bonita. Mas apesar disso, aquele incisivo central que lhe falta confere-lhe algum encanto. E sabe do que fala: hoje fiquei a saber que Bock é o melhor marcador da Liga de Honra. Ganda Carlos Alberto.
Não é preciso adiantar mais nada: Quem nunca viu o Show de Bola não merece o ar que respira. Ide ver, ide.

NG

Algum dia tinha que ser

E foi hoje. Uma semana depois da entrada da Pim-Pim no Colégio, hoje foi o dia que eu já esperava e não queria que viesse. Hoje foi o dia em que depois da distracção habitual por parte das educadoras e auxiliares, ela chorou. Dobrei a esquina do pequeno corredor e pus-me à escuta para se ver se passava, se era só um chorinho que passava logo logo a seguir. Mas não. Imberbe que sou nestas coisas, ainda ponderei voltar para trás. Volto? Não volto? Se volto choro. Não volto. Não voltei. Saí do colégio direito ao carro numa intermitência de nó-na-garganta / aperto-no-coração / choro-miudinho. O choro miudinho já passou. O resto não. Algum dia tinha que ser. E foi hoje. Dói.......... dói como tudo. Dói tanto.

PS - a minha mulher já ligou e a Pim-Pim já está bem. Mas o nó-na-garganta / aperto-no-coração / ainda aqui anda.

terça-feira, janeiro 17, 2006

A invasão espanhola é mesmo uma realidade

House, a minha série favorita do momento - que já teve direito a prémio: Hugh Laurie recebeu um Globo de Ouro (via Bomba Inteligente) - está neste momento a passar no canal Fox da nossa amada Tv Cabo. Confirmando os alarmismos relativamente à invasão de Portugal por Espanha, o episódio de hoje está dobrado em castelhano. É verdade: hoje, as personagens da série parecem que estão a latir quando chamam o House. O meu problema é que castelhano só aguentei no Verão Azul, e, mais recentemente, nos filmes do Almodovar. Ainda consigo aguentar, por razões visivelmente evidentes, a pronuncia macarrónica do inglês da Salma Hayek e da Penelope Cruz. Mais do que isso, ainda por cima, dobrado, não. Mas se calhar, tenho que me habituar. Provavelmente, a saída de Manuela Moura Guedes foi motivada pela entrada de uma qualquer espanhola. "Buenas noches. Mi nombre es Alejandra Navidad et esto es el Periódico Nacional".
Ai Brites de Almeida, não poderás tu renascer?

NG

Angariação de fundos urgente

Esta, caro(a) visitante, não é apenas mais uma campanha de angariação de fundos para um desastre natural em terra distante. Não, isto passa-se aqui, no nosso país. E afecta-nos a todos. E poderá eventualmente afectar-nos ainda mais. Por isso, a participação de todos, mesmo dos mais carenciados, é fundamental. O objectivo é angariar uma verba muito significativa, para um fim que não poderia ser mais nobre e urgente: expatriar Santana Lopes. Por isso, comecem já a poupar, porque logo que possível indicaremos o NIB da instituição bancária que se associará a esta iniciativa. O país precisa de si. Contribua.

NG

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Medicinês

Sempre tive um completo desinteresse pelo mecanismo das coisas. Pelos carros, por exemplo, que gosto muito de ver, tudo o que sei é que uns tais duns cavalos têm alguma coisa a ver com a sua velocidade, o que influencia a minha decisão de compra, e que há um sitio para meter óleo, outro para meter água e outro para meter combustível. Sei que os carros têm para lá uns pistons, e mais umas cenas que não me interessam para nada. Para mim, conseguir arrastar uma tonelada de metal e plástico com um simples girar de uma chave e umas pisadelas num pedal, continua a ser um milagre inexplicável. E eu gosto que assim seja. Com o interior do corpo humano, passa-se o mesmo. Tenho umas noções vagas sobre o mesmo: que se o coração parar um gajo morre – salvo se nos pregarem uns choques com aqueles ferros de engomar estilizados – que os pulmões têm a ver com respirar, que um gajo consegue sobreviver sem um rim, que temos intestinos e bexiga e mais umas cenas que servirão para alguma coisa. Como é que isto tudo funciona? Mais uma vez, aposto no milagre e sinto-me bem assim.
Provavelmente por isto, sempre fugi de médicos. Não tenho medo de ir ao médico, nem mesmo a dentistas. Achava, e acho, enfadonho discutir o meu interior, ainda mais com alguém que utiliza uma linguagem que, para mim, é uma mistura de latim com a linguagem dos pês. Ininteligível, portanto. Com o tempo, essa barreira criada por língua galáctica criou-me irritação, porque me parece uma codificação excessiva, destinada à criação de um monopólio de saber. Uma vez, já pensava que um determinado centro clínico não tinha “dentistas”. Afinal tinham, mas chamavam-lhes gastro não sei quê. Várias pessoas gozaram comigo, e tentaram-me explicar a razão pela qual a expressão “dentista” era limitativa da actividade dos médicos da tal gastro não sei quê. Caguei. Dói-me um dente, ou penso que me dói um dente, é-me igual, e eu quero saber a quem me posso dirigir. A designação correcta de um “automóvel” também não será “automóvel”, mas eventualmente “Grande bloco de chapa, assente em volumes cilíndricos de borracha”. Mas houve alguém que se preocupou em descodificar a coisa, e torná-la perceptível para o comum dos mortais. Isto não quer dizer que todos os médicos alinhem nisto. O meu médico actual, de Clínica Geral, é o melhor exemplo do gajo que sabe que, no âmbito da sua função, tem que lidar com terminologia digna de qualquer episódio do Star Trek, e que raramente alguém percebe. E quando diz que eu tenho uma “berlitoide” na “vertingustula”, logo se apressa a explicar que é uma espécie de uma pedrinha num tubo que liga o rim à bexiga. Um tubo? Uma pedrinha? Ah, isso sei o que é. E lá me desestupidifico. E a um médico que se preocupa em fazer-se compreender, como o meu, eu até vou.

NG

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Ide ler, ide

Juiz em causa própria

terça-feira, janeiro 10, 2006

Menina do papá

Há quem diga que os pais fazem tudo o que as filhas querem. No meu caso, isso é completamente falso. Ainda ontem, ela queria (outra vez) a chucha, e eu quase que não lhe dei.

NG

sábado, janeiro 07, 2006

Crónica Feminina

Quando eu, criança inocente, dizia à minha mãe que ia (respirem fundo) ver a "cona à tia", na verdade queria dizer que ia ver a "crónica à tia" (expirem). A Crónica Feminina, essa grande referência da minha infãncia (não faço a ideia porquê, mas é), pode ser vista aqui, no excelente Coisas de Outros Tempos (que há de ir para a Mesa do Canto).

NG

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Quem é Laurent Robert?

Conheçam uma das novas contratações do Glorioso no Bola na Rede B.
A música ajuda, mas o rapaz impressiona, oh se impressiona.


NG

Bafana... Banana

Caro Ziemssen,

julgar um produto apenas pela embalagem, é um erro comum. Relembro apenas que Fátima Campos Ferreira baptizou a selecção da Africa do Sul, conhecida como Bafana Bafana, como Bafana (pausa dramática) Banana. E isto em prime time. Eu vejo aqui potencial. Embora, ao contrário de Fátima Medina, não tenha nenhuma Nova Gente para o provar.

Um abraço,

NG

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Os montes estão vivos com o som da música!



Roubado no Figuras d'Estilo e dedicado à minha mulher (será que é agora que vais finalmente descobrir o que aconteceu ao "menino"?), o elenco de Musica no Coração antes e 40 anos depois.

NG

Aqui ninguém vai ao Media Markt

Pronto, Gaguinho, tu é que és parvo. Eu sou apenas um Palhaço (e aproveito para, descaradamente, promover mais uma vez o meu blog).

NG

Peço deculpa, mas eu é que sou parvo.

Um dia ligou-me um Sr. Da TV Cabo: “réu péu péu, estou a falar com o Sr. X? Muito bem, era para agendar a troca da sua box por uma powerbox..”
Data acertada, troca feita, actualização de software e a partir desse momento é que eu começo a ser O parvo.
Há canais que não dão. Há canais todos pixelados. Há canais que dão e deixam de dar e, muito importante, muitas vezes não há o “panha” – Panda em linguagem de Pim-Pim.
Liguei, falei com a mesma Sra. de voz metálica que atendeu NG. Esperei, esperei. Pedi uma assistência técnica. Telefonei. Solução 1: desligue, espere e ligue. Não deu. Solução 2: “deixe meia hora na RTP1”. Não deu. Solução 3: “apague a lista de canais e faça nova busca”. Resultou. Anulei a assistência – parvo parvo parvo. Só deu por 2 dias. Agora vou pedir nova assistência e esperar que alguém se digne ligar para agendar uma “visita dos nossos técnicos”. Se fossem apanhar nas nalgas...

TV Cabo: Eu é que sou parvo (Conclusão)

Depois de ter desligado e ligado novamente a Powerbox, e depois de mais 20 minutinhos, lá voltei a ter canais. Enfim, se estão a pensar aderir ao Funtastic, preparem-se.

NG

terça-feira, janeiro 03, 2006

TV Cabo: Eu é que sou parvo (3)

Powerbox desligada durante meia hora e...(adivinharam) nada! Liguei para o serviço técnico, e uma senhora de voz metálica informou-me que a minha chamada é muito importante para eles. E eu acredito, porque estou a dar dinheiro a uma empresa do grupo deles com a minha chamadita. Mais uma assistente a falar comigo, depois de ouvir uma versão James Last do Goldfinger. Solução: ligar e desligar a powerbox. Ela acredita mesmo que isto vai resultar. Eu vou ver mais um DVD.

NG

TV Cabo: Eu é que sou parvo (2)

Ainda não consigo ver canal nenhum. Liguei para a TV Cabo. Solução: desligar a powerbox durante 10 minutos. Aguardemos.

NG

TV Cabo: Eu é que sou parvo

Recebi uma carta da TV Cabo avisando-me que o período experimental e gratuíto do pacote Funtastic Life, iria terminar no ínicio do ano, e que por mais uns cobres por mês poderia continuar a usufruir do mesmo. Previdente, pedi por email para ser contactado, a fim de não perder nenhum episódio do House (a minha série predilecta do momento), CSIs, Simpsons, Futurama, and so on.
Recebi, há cerca de 20 minutos, uma chamada de uma simpática menina da TV Cabo, que me indicou as condições de acesso ao tal pacote e que me pediu para confirmar se eu ainda conseguia ver os canais em causa. Disse-lhe que sim, ao que ela retorquiu que o livre acesso aos canais deveria estar mesmo a terminar, pelo que seria aconselhável subscrever já o tal do Funtastic. Ok, pareceu-me lógico, confirmei a subscrição e fui jantar.
Liguei a TV e agora não tenho acesso a canal nenhum. Nem ao RTP Memória, quanto mais à Fox.
Mas a culpa é minha, eu é que sou parvo em querer tratar das coisas com tempo. Conselho amigo: se têm acesso ao dito cujo do pacote, deixem-se estar quietos.

NG

Blunt. James Blunt.

James Blunt promete ocupar o lugar dos Evanescence no biénio 2005/2006. Apesar de não ter nome de pastilha efervescente como a banda cuja vocalista é uma 2G (Gorda-Gótica), com nome de Miss Texas, Blunt vai, nos próximos meses, agredir os nossos ouvidos sem piedade, passando em todas as estações de rádio, a todas as horas. Quando ouvimos o refrão grasnado do “You´re beautiful”, parece que Jim Diamond (o grande grasnador dos anos 80) reencarnou, embora com bastante mais cabelo e com um nome, apesar de tudo, mais decente. É motivo mais que suficiente, para que, enquanto Blunt estiver no activo, a quota de música portuguesa na rádio passe para 100%, mesmo que isso potencie o perigo, nada desprezível, de se voltar a ouvir os Delfins.

Peço licença para matar Blunt. James Blunt.

NG

Na caixa

Quase sem dar conta, chegam mais 365 dias novinhos em folha. Como carrinhos de uma colecção exclusiva numas caixas grandes. Os dias – como os carrinhos – estão aparafusados à base e é preciso algum cuidado para poder brincar com eles. Cada dia, um carrinho. Uns descapotáveis, uns jipes, umas carrinhas e até uns carros de corrida.
Perfilam-se à minha frente, ordenados por tipologia, por cor e por preferência.
Brilham uns mais que os outros. E brinco mais com uns que outros.A ver se não aparece nenhum puto estúpido para me rasgar as caixas e lixar a base de esferovite. Detesto quando isso acontece.

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Ide ver, ide

Criei um novo blog, onde vou tentar fazer humor (viram? já se estão a rir, não estão?).
Antecipando inevitáveis e justos insultos, o blog chama-se Palhaço. Mandei para lá umas coisitas que escrevi aqui, e já lá estão umas coisas novas. Ide ver, ide.

NG

You see people

Caro Ziemssen,

Justificas a tua irregular (que não fraca) colaboração neste blog, com a dificuldade de te inspirares nas actualidades que te rodeiam. Perdoa-me dizer-te que não posso concordar com tal justificação, vindo de quem tem o dom de “ver as pessoas”. Porque tu tens o dom de descortinar o especial do banal. Sim, tu “viste” Fátima Medina antes de toda a gente. Descobriste o encanto daqueles lábios levemente torcidos que anunciavam o Dallas e o Telejornal, adivinhaste a carnalidade que se escondia por baixo dos enchumaços nos ombros. Eu, como muitos outros, só “vi” Fátima Medina através da Nova Gente (a Playboy dos pobres), quando ela se tornou a primeira (única?) locutora de continuidade a aparecer nua numa revista de grande circulação.
Apelo a que partilhes connosco a tua visão. Quem nos poderá dizer o que esconde, por exemplo, Fátima Campos Ferreira, se não tu? Ou Ana Sousa Dias?
Como recompensa, prometo tentar encontrar a Nova Gente que confirmou o que já sabias sobre Fátima Medina. Estará, provavelmente, encaixada numa série de Revistas de Domingo do Correio da Manhã, cujas páginas centrais tanta, e tão boa, companhia me fizeram durante a minha adolescência.

Um abraço,

NG